Parceria Dattos + beAnalytic
Ter um fechamento contábil inteligente é essencial para qualquer empresa que leva a sério a precisão dos seus números. Afinal, esse processo consolida informações financeiras, fiscais e operacionais que precisam ser entregues com exatidão e dentro de prazos rigorosos.
A transformação digital trouxe novas possibilidades. Hoje, é possível adotar um modelo de fechamento contábil inteligente, que combina automação, Business Intelligence (BI) e Inteligência Artificial (IA). Essa integração permite que as informações fluam de forma automática entre sistemas, sejam validadas e analisadas em tempo real e se transformem em relatórios confiáveis que apoiam decisões de negócio.
Mas em muitas organizações, esse processo ainda é manual, sustentado por planilhas isoladas e revisões sucessivas. Quando esse processo permanece manual e fragmentado, o risco de inconsistências cresce, junto com o retrabalho e os atrasos que dificultam uma gestão baseada em dados confiáveis.
É diante desse cenário que Dattos e beAnalytic uniram forças para mostrar como automação, Business Intelligence (BI) e Inteligência Artificial (IA) estão redefinindo a forma como empresas lidam com o fechamento contábil, transformando-o de uma obrigação operacional em uma ferramenta de gestão estratégica. Aproveite a leitura!
O que você vai ler neste artigo?
- Entenda o que é um fechamento contábil inteligente, como ele funciona e por que vai além de uma simples entrega de números;
- Descubra como TI, BI e IA se integram para automatizar processos, gerar insights e transformar a contabilidade em aliada estratégica;
- Aprenda como estruturar esse modelo do zero, com um passo a passo que une automação, indicadores e dashboards;
- Veja os principais indicadores para acompanhar o desempenho contábil, além de boas práticas de governança e qualidade dos dados.
O que é um fechamento contábil inteligente?
Fechamento contábil inteligente é aquele em que os dados financeiros fluem entre sistemas de forma integrada, automatizada e confiável.
Ou seja, em vez de depender de planilhas manuais e consolidações demoradas, esse modelo conecta diferentes fontes — como ERP, bancos, sistemas fiscais e folha de pagamento — em uma base única e padronizada.
Com isso, o fechamento deixa de ser um simples compilado de números ao final do mês e passa a funcionar como um processo contínuo de coleta, validação e análise de dados.
A área contábil ganha mais do que agilidade: ganha visibilidade, precisão e tempo para atuar de forma estratégica, interpretando resultados e antecipando tendências, em vez de apenas consolidar informações.
Qual o papel do Business Intelligence na contabilidade moderna?
O Business Intelligence é a camada analítica que transforma dados em informação útil. Ele permite criar relatórios e dashboards que mostram indicadores-chave do fechamento, como:
- Variações de receita e despesa;
- Conciliações pendentes e provisões;
- Desempenho por centro de custo;
- Comparativos entre períodos e unidades.
E mais do que gerar gráficos, o BI oferece uma visão completa e dinâmica da operação contábil. Essa transparência ajuda gestores e controllers a entender de forma imediata o que está impactando o resultado, onde existem riscos e quais ações podem ser tomadas para melhorar o desempenho.
Por que o TI e a contabilidade são a base do fechamento automatizado?
A Tecnologia da Informação (TI) é o alicerce do fechamento contábil inteligente. Ela conecta e padroniza diferentes fontes de dados, elimina tarefas manuais e garante rastreabilidade em cada etapa do processo.
Na prática, essa transformação acontece em quatro fases:
- Coleta automatizada: integração de extratos, lançamentos e notas fiscais;
- Padronização: unificação de planos de contas e tabelas contábeis;
- Modelagem de dados: estruturação das informações para cruzamento contábil, fiscal e financeiro;
- Visualização: criação de dashboards e relatórios contábeis dinâmicos.
Ao integrar essas etapas, o fechamento contábil deixa de ser um gargalo operacional e se torna uma engrenagem fluida, segura e estratégica dentro da empresa.
Como a inteligência artificial se aplica à contabilidade?
Após integrar e padronizar os dados, o próximo passo é aplicar Inteligência Artificial (IA) para detectar inconsistências, prever resultados e gerar insights preditivos.
Algumas aplicações práticas incluem:
- Modelos de regressão: previsão de variações no DRE e fluxo de caixa;
- Machine learning supervisionado: identificação de padrões de erros contábeis;
- Análise de linguagem natural (NLP): leitura e classificação de históricos e descrições de lançamentos;
- Modelos preditivos: projeção de cenários financeiros com base em séries históricas.
Com isso, o time contábil ganha uma nova camada de inteligência operacional, deixando de apenas registrar fatos e passando a antecipar riscos e oportunidades.
Qual o papel da governança e da qualidade dos dados no fechamento contábil?
Ter dados integrados e automatizados é essencial, mas não suficiente. Um fechamento contábil inteligente só entrega valor real se a qualidade das informações for garantida desde a origem.
Se os dados estiverem inconsistentes, duplicados ou sem rastreabilidade, até mesmo as melhores tecnologias vão produzir relatórios imprecisos e inconfiáveis. Por isso, governança da informação não é um detalhe técnico, é um pilar estratégico.
Entre as boas práticas que sustentam essa governança, estão:
- Validações automáticas entre lançamentos e plano de contas: evita classificações erradas e garante aderência às regras contábeis;
- Controle de duplicidades e erros de input: reduz o retrabalho e aumenta a confiança nos saldos conciliados;
- Logs e trilhas de auditoria mantidos em cada etapa: permitem rastrear qualquer inconsistência e facilitam fiscalizações e auditorias;
- Rastreabilidade de ponta a ponta dos dados: saber de onde vem cada número e como ele foi tratado é o que garante compliance com normas como CPC, IFRS e requisitos internos de governança.
Em outras palavras, qualidade e rastreabilidade são o que transformam dados em confiança, e confiança é o que sustenta decisões estratégicas no fechamento contábil.
Quais os benefícios do fechamento contábil inteligente?
Adotar um modelo automatizado e analítico não é apenas uma questão de agilidade, é uma resposta direta aos principais gargalos que ainda travam a contabilidade em grandes empresas. Veja como o fechamento contábil inteligente, com apoio de automação, BI e IA, atua na raiz dos problemas:
| Desafio comum | Como o fechamento inteligente resolve |
|---|---|
| Fechamentos demorados, que exigem mutirões de última hora | Redução do tempo de fechamento, com processos que antes levavam dias sendo concluídos em horas |
| Retrabalho por erros manuais, lançamentos duplicados ou classificações incorretas | Validações automáticas e regras contábeis que eliminam falhas humanas desde o início |
| Falta de visibilidade sobre o status do fechamento e onde estão os gargalos | Dashboards e indicadores em tempo real que mostram o andamento, as exceções e os riscos |
| Equipes sobrecarregadas com tarefas operacionais | Liberação de tempo para análises de maior valor e planejamento mais estratégico |
| Decisões baseadas em dados desatualizados ou imprecisos | Informações confiáveis e auditáveis, que apoiam decisões rápidas e seguras |
No fim, a contabilidade deixa de ser apenas uma obrigação operacional e passa a ser uma área estratégica com poder de antecipar riscos, sustentar decisões e contribuir ativamente para o crescimento do negócio.
Como estruturar um fechamento contábil inteligente do zero?
Implantar um modelo de fechamento contábil inteligente exige mais do que ferramentas — requer uma jornada estruturada, em que dados, regras contábeis e análises se conectam em um fluxo contínuo.
A boa notícia é que esse caminho pode ser percorrido em etapas claras. A metodologia conjunta da Dattos (automação) e da beAnalytic (análise e visualização) segue cinco passos fundamentais:
- Mapeamento das fontes de dados: integração de sistemas como ERP, bancos, fiscal e folha, garantindo que todos os dados relevantes entrem no processo;
- Padronização do plano de contas e das regras de conciliação: uniformização das estruturas contábeis, eliminando ruídos e facilitando o cruzamento entre áreas;
- Automação das integrações e conciliações contábeis: redução da carga manual com regras automatizadas para conciliação e classificação contábil;
- Construção de indicadores (KPIs) de desempenho: definição de métricas que permitem acompanhar o andamento do fechamento e identificar gargalos em tempo real;
- Visualização dos dados em dashboards executivos: criação de relatórios dinâmicos que entregam clareza e suporte para decisões estratégicas.
Esse modelo permite que as empresas avancem com segurança, respeitando a maturidade dos seus dados e da sua equipe. Com o tempo, o que antes era um gargalo operacional passa a ser uma das maiores fontes de inteligência e valor estratégico do time contábil.
Quais os principais indicadores para medir a eficiência do fechamento contábil?
Acompanhar métricas-chave é fundamental para entender o impacto da automação e garantir que o fechamento contábil seja eficiente, confiável e estratégico. Em um modelo inteligente, os sistemas automatizados já geram esses indicadores de forma contínua, permitindo diagnósticos em tempo real. Veja os principais KPIs e o que cada um revela:
| Indicador | O que ele mostra na prática |
|---|---|
| Tempo médio de fechamento | Quanto tempo o time leva para concluir o fechamento contábil de cada período. Quedas indicam mais agilidade e integração. |
| Taxa de conciliação automática | Percentual de transações conciliadas sem intervenção manual. Um reflexo direto da automação e da maturidade digital. |
| Diferença contábil e bancária | Divergência entre os saldos contábeis e os bancários. Ajuda a identificar erros ou falhas no cruzamento de dados. |
| Taxa de exceções tratadas automaticamente | Proporção de inconsistências resolvidas pelo sistema, sem revisão humana. Indica inteligência e autogestão dos processos. |
| Percentual de provisões processadas no prazo | Mede a pontualidade na contabilização das provisões, alinhando-se às políticas internas e à previsibilidade financeira. |
FAQ: o que mais você precisa saber sobre fechamento contábil inteligente?
Mesmo com todas as explicações, é comum surgirem dúvidas sobre tecnologias, indicadores e como aplicar esse modelo na prática. Abaixo, respondemos as perguntas mais frequentes sobre o tema:
1. Qual tipo de Inteligência Artificial usar na contabilidade?
Modelos de regressão, machine learning supervisionado e detecção de anomalias explicáveis são os mais indicados. Com o apoio do BI da beAnalytic, esses modelos transformam dados em insights confiáveis para projeções, alertas e análises automatizadas.
2. Qual é o principal objetivo do Business Intelligence na contabilidade?
Transformar dados dispersos em relatórios dinâmicos e insights gerenciais que apoiam decisões estratégicas. O BI permite acompanhar indicadores em tempo real e entender variações com profundidade.
3. O que representa o papel da TI na contabilidade?
A Tecnologia da Informação viabiliza a automação do fechamento contábil. É a responsável por integrar sistemas, padronizar dados, eliminar tarefas manuais e garantir rastreabilidade em todas as etapas.
4. Como as informações contábeis contribuem para a gestão empresarial?
Ao oferecer visibilidade sobre rentabilidade, custos, fluxo de caixa e indicadores de desempenho, os dados contábeis sustentam o planejamento estratégico e tornam a gestão mais orientada por dados.
Como funciona a implantação por etapas de um fechamento contábil inteligente?
A adoção de um fechamento contábil inteligente não acontece de uma só vez. Ela precisa respeitar o nível de maturidade da equipe, dos dados e dos sistemas da empresa. Por isso, a jornada ideal combina automação, análise e inteligência em um fluxo estruturado, que evolui de forma progressiva até alcançar um modelo totalmente integrado e estratégico.
Na fase inicial, o foco está em eliminar tarefas manuais e garantir a confiabilidade dos dados. Soluções como a Dattos entram em cena para automatizar a conciliação e padronizar informações contábeis. Isso reduz falhas, acelera os prazos e dá previsibilidade ao processo.
A partir disso, a beAnalytic assume o papel analítico: os dados automatizados se transformam em indicadores visuais e insights estratégicos, que apoiam decisões gerenciais em tempo real. Confira abaixo as três fases do cronograma de implantação:
| Etapa | Período estimado | Objetivo principal |
|---|---|---|
| 1. Integração e automação de conciliações | 0 a 30 dias | Integrar dados de ERPs, bancos e sistemas fiscais, padronizar contas e automatizar o processo contábil. |
| 2. Dashboards e indicadores gerenciais | 31 a 60 dias | Estruturar KPIs, visualizações e relatórios dinâmicos para o acompanhamento do fechamento. |
| 3. Aplicação de IA e análises preditivas | A partir de 61 dias | Utilizar modelos analíticos para prever variações, detectar anomalias e gerar insights com base em históricos. |
Esse cronograma permite que a empresa evolua com consistência — transformando o fechamento de um processo reativo para uma alavanca estratégica de performance. Quer saber mais?