Gestão financeira para grandes empresas: melhores práticas

Gestão financeira para grandes empresas pode ser uma tarefa desafiadora. Descubra as melhores práticas para maximizar resultados!
Executivo analisando relatórios da gestão financeira.

A gestão financeira de grandes empresas pode ser entendida como uma atividade híbrida. Isso porque ela se divide entre ter uma equipe estratégica para tomada de decisões e análise de dados, contando com o apoio de um time operacional para execução das atividades rotineiras.

A combinação dos dois perfis citados ajuda a criar um departamento organizado, capaz de potencializar ganhos e superar os desafios que fazem parte do dia a dia de um negócio.

Por sua vez, dentro do plano macro da gestão financeira, temos ações voltadas para o planejamento, seguido da análise e da tomada de decisões baseadas em dados.

Neste artigo, apresentaremos dicas para você retomar o controle desses processos e estabelecer metas e objetivos de curto, médio e longo prazo.

Com isso, você poderá superar alguns riscos que podem afetar o equilíbrio do seu negócio e que, até hoje, fazem parte da realidade de muitas organizações.

Segundo pesquisas recentes, por exemplo, mais de 40% das empresas não realizam um planejamento orçamentário.

Há, ainda, desafios relacionados à análise e a gestão de relatórios financeiros consistentes.

Todo esse cenário pode comprometer, inclusive, o futuro de uma empresa no mercado.

Dados da Serasa Experian, divulgados pela Agência Brasil, mostram que em 2019 houve um recorde de corporações inadimplentes — ou seja, que faltam ao cumprimento de suas obrigações jurídicas no prazo estipulado — no Brasil, chegando a 6 milhões de negócios.

Em relação ao ano de 2018, o aumento foi de 9,1%. O perfil de empresas negativadas são as que estão em atividade entre cinco a dez anos. Estas, por sua vez, representam 30% do grupo analisado.

Para evitar chegar a esta situação, o empreendedor deve ter clareza sobre os principais processos da gestão financeira e se empenhar em aplicá-la eficientemente.

Dito isso, neste artigo iremos expor o que é gestão financeira e como fazer um bom planejamento para retomar as rédeas de seu negócio e crescer de modo sustentável.

Acompanhe a leitura!

Gestão financeira para grandes empresas: o que é?

Responsável pelo controle, administração, acompanhamento e planejamento das finanças de um negócio, a gestão financeira para grandes empresas objetiva implementar processos e ferramentas para alcançar os melhores resultados financeiros.

Desta forma, a gestão financeira empresarial têm sob seu guarda-chuva:

  • A coleta dados;
  • O planejamento das finanças;
  • A definição de metas;
  • O acompanhamento dos resultados.

Embora estes sejam os pontos gerais, os processos e ferramentas utilizados serão distintos em cada negócio, pois dependem do segmento, tamanho, equipe disponível, entre outros.

Quais são as melhores práticas de gestão financeira para grandes empresas?

Veja agora 7 dicas para otimizar a gestão financeira de sua empresa com processos bem estruturados!

1. Estruture o planejamento financeiro

O planejamento é a etapa inicial, na qual ações são definidas, prioridades criadas e métricas selecionadas para o acompanhamento do plano.

Apesar de ser uma atividade inicial, ela não para por ali. É importante que o planejamento seja revisado com frequência e modificado quando necessário.

Tal etapa é determinante para aumentar o controle orçamentário e permitir que a tomada de decisões se baseie no contexto financeiro real da empresa.

2. Revise processos básicos

Para que a área financeira siga de forma saudável e garanta a melhor utilização dos recursos da empresa, é preciso estabelecer parâmetros para cada um de seus processos. 

Nesse sentido, visando a retomada da qualidade na gestão financeira, o ideal é revisar os processos, inclusive por meio da implementação de rotinas automatizadas e estruturação dos indicadores de gestão.

O controle de custos, por exemplo, se encaixa como uma rotina que merece um olhar mais cuidadoso dos CFOs.

Essa atividade é responsável por mapear todos os gastos ao longo de um período, sejam eles fixos ou variáveis.

O fluxo e as projeções de caixa são outra etapa importante, pois através desses passos a receita ficará sempre equilibrada com as despesas, sem afetar o capital de giro do negócio.

3. Análise de cenário

Conhecer a realidade financeira da empresa é a base para se ter um controle do negócio.

Essas informações mostrarão quais pontos merecem atenção e necessitam, por exemplo, de uma estrutura mais eficiente para a diferenciação de mercado.

Tal processo envolve tanto uma análise interna (entradas, saídas, histórico de faturamento, a lucratividade, as despesas e o fluxo de caixa), quanto um estudo externo dos indicadores econômicos, realidade do seu segmento e concorrência.

4. Criação de metas de gestão financeira para grandes empresas

Com as etapas anteriores bem estruturadas, o próximo movimento da gestão é a criação de metas que deem o norte de crescimento do empreendimento.

Para tanto, procure se basear nos dados de fluxos financeiros e de informações extraídas a partir dos processos anteriores.

O objetivo é criar uma cultura de gestão financeira orientada por dados confiáveis.

Pense, por exemplo, no objetivo de crescimento financeiro desejado e nas ações que precisarão ser tomadas para tanto, por exemplo: 

  • Aumentar vendas; 
  • Otimizar investimentos com foco em eficiência; 
  • Redução de custos.

Sabemos que essa etapa pode ser desafiadora, por isso, indicamos que pense em curto, médio e longo prazo. 

Além disso, saber como mensurar a atividade é importante, pois serão estes dados que irão calcular a validade da ação.

Para isso, é fundamental acompanhar relatórios. No vídeo abaixo, você pode conferir como a plataforma Dattos cria relatórios automatizados e personalizados.

5. Aplicação da estratégia financeira

Ao analisar o cenário e criar os objetivos, o planejamento da gestão financeira começa a tomar forma, ficando mais compreensível o que será feito e principalmente como.

Durante a aplicação do plano de ação estratégica, é importante que o CFO faça um alinhamento com outras lideranças, fortalecendo a cultura organizacional do negócio e visando um planejamento que se atenha a realidade e potencial de investimentos da empresa.

6. Análise de desempenho

A análise de desempenho e dos KPIs financeiros, por fim, precisa ser constante e aplicada já na etapa de planejamento. 

Essa é a forma mais eficiente de manter o controle sobre a gestão financeira.

Afinal de contas, muitas questões relativas às finanças do negócio podem ser previstas, evitando que o problema vire irreversível.

Por isso, neste tópico a palavra “acompanhamento” é a chave para a eficiência da gestão.

Quais são os riscos da falta de planejamento e gestão financeira?

Uma gestão financeira ineficiente pode gerar uma série de gargalos, inconsistência e comprometer a governança corporativa da organização.

O primeiro ponto que podemos citar é o não conhecimento da saúde financeira da empresa.

Uma vez que isso ocorre, todos os próximos passos se tornam de risco, pois qualquer ação pode implicar de forma negativa o financeiro, gerando, por exemplo, endividamento e aumento nas despesas.

O próximo é a perda da previsibilidade de caixa

Quando não há controle sobre o quanto a empresa terá de entradas e saídas, as ações de expansão ficam limitadas, o que faz com que a empresa perca oportunidades de expansão e investimento.

Além disso, uma gestão financeira desorganizada e sem planejamento expõe a companhia a imprevistos, riscos fiscais e toda sorte de problemas alinhados com a falta de visão estratégica. 

Nos piores cenários, isso pode fazer com que a empresa perca a competitividade e até a tire do mercado. Para evitar esses riscos, faça o download gratuito do nosso e-book para entender como tornar os times contábeis e fiscais mais ágeis e produtivos!

Qual a importância da gestão de riscos para a área financeira?

A melhor forma de evitar riscos é estar preparado para eles, isso significa que a gestão precisa antecipar informações e ter planos de gerenciamento de crises.

Quando falamos do setor financeiro, podemos listar riscos, como:

  • Risco operacional;
  • Risco de mercado;
  • Risco de liquidez;
  • Risco de crédito.


O risco operacional se refere a organização interna da empresa,
erros humanos, ineficiência de processos e até mesmo a falta de estrutura para realização das tarefas.

Quando falamos de gestão financeira, não podemos esquecer os efeitos externos, e por isso listamos os riscos de mercado.

É importante que a gerência se mantenha atenta às movimentações externas, para que crises setoriais possam ser contornadas com reservas, medidas ágeis e corte de custos.

Outro risco é a falta de liquidez, que ocorre quando há falhas no fluxo de caixa, fazendo com que o negócio não consiga manter os pagamentos dentro do prazo.

Isso pode gerar multas e despesas desnecessárias, além de prejudicar a imagem da empresa diante de seus stakeholders.

Finalmente, o risco de crédito é quando um recebível não ocorre quando deveria.

A gestão conta com o que irá receber, mas há riscos de atrasos e inadimplência, o que afeta a balança das entradas e saídas do negócio.

Por isso, se prepare para estes eventos, de forma que seu empreendimento tenha em caixa o suficiente para manter o operacional em crises internas.

Por que usar a automação para fazer a gestão financeira?

Uma boa forma de fazer a gestão de crises e evitar riscos envolve a automação dos processos de gestão financeira.

Com a Dattos, você pode empoderar os times financeiros e contábeis a tomarem decisões mais assertivas, a partir de uma fonte de informações confiáveis e em tempo real.

Com a nossa plataforma, você consegue:

  • Ter uma visão geral do seu negócio com uma solução que potencializa e acelera o processo de análises financeiras de empresas;
  • Automatizar seus processos e, consequentemente, ganhar agilidade e inteligência nas rotinas gerenciais;
  • Contar com um acompanhamento contínuo das finanças de sua empresa, favorecendo o equilíbrio e controle; 
  • Reduzir riscos, custos e tornar seu departamento financeiro estratégico e ágil com segurança e qualidade dos dados.

Desse modo, além de processos bem estruturados, você irá otimizar a gestão financeira, seguindo a tendência da transformação digital e se diferenciando para crescer.

Felipe Laneri

Felipe Laneri

Especialista Dattos em tecnologia e automação de preparação e análise de dados financeiros.

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